Veja infográfico abaixo produzido pelo Daily mail
De acordo com um autor de livro de guerra no Twitter, na quinta-feira à noite estava chovendo no Mar Negro, tornando impossível para os marinheiros perceberem algo incomum a olho nu.
Moskva tinha dois radares de longo alcance e apenas um radar de curto alcance para se defender, e este único radar tem apenas uma visão de 180°.
A Ucrânia supostamente aproveitou a tempestade para enviar primeiro um drone Bayraktar TB-2 voando baixo para usar as ondas e não ser visto. Chegando perto do navio, o drone circulava, distraindo o radar de curto alcance.
Neste momento, dois mísseis ‘Neptune’ aproveitaram o radar distraído para atingir o navio em cheio.
A Rússia não confirmou o ataque, mas informou que o navio foi evacuado por um ‘acidente’. Fontes que seguiram rádio e código morse na região disseram que marinheiros russos estavam abandonando o navio porque ele estava afundando.
EUA dizem que navio russo que afundou foi atingido por dois mísseis ucranianos
Autoridades da inteligência dos Estados Unidos buscaram corroborar, em declarações à imprensa do país, a versão ucraniana para o naufrágio do Moskva, um dos símbolos do poder naval russo no mar Negro e alvo de uma disputa de narrativas.
Moscou alega que o cruzador afundou ao ser rebocado depois de um incêndio causado por uma explosão da munição transportada; Kiev, que a embarcação foi atingida por um míssil ucraniano.
Nesta sexta (15), falando à imprensa sob condição de anonimato, autoridades militares americanas disseram acreditar que dois mísseis Neptune disparados pela Ucrânia tenham atingido o Moskva (Moscou, em russo), causando o naufrágio horas depois.
O relatório da inteligência de Washington ainda teria apontado baixas militares provocadas pelo ataque de Kiev, ainda que em número não divulgado a Ucrânia não havia citado mortes na ação, e a Rússia relatou que mais de 500 tripulantes que estavam a bordo do cruzador foram retirados após a explosão de munição.
Nesta sexta Moscou voltou a atacar áreas próximas à capital ucraniana, mirando uma fábrica de mísseis antinavios nos arredores de Kiev. A primeira ação militar desde a retirada de tropas russas da região, no fim de março, foi entendida como uma retaliação ao naufrágio do Moskva.