Patrimônio do empresário é hoje de US$ 120 bilhões, o que faz dele a pessoa mais rica da Ásia — e a quinta do mundo
Fortuna de Adani começou a se multiplicar rapidamente durante a pandemia, época em que o empresário passou a anunciar uma série de investimentos
A pessoa que mais ganhou dinheiro em 2022 é um indiano: Gautan Adani, chamado de “rei da infraestrutura no país asiático de mais de 1,4 bilhão de habitantes.
Ele é conhecido por ser um dos maiores empresários da índia, com investimentos que vão desde minas de carvao, um dos seus primeiros negócios, a usinas de energia, portos e aeroportos.
Todos os negócios fazem parte do portfólio do Adani Group, cuja valorização recente das ações na bolsa da Índia fizeram a fortuna de Adani saltar US$ 43,4 bilhões desde janeiro, segundo o ranking delilionáios organizado pela Bloomberg.
Todos os negócios fazem parte do portfólio do Adani Group, cuja valorização recente das ações na bolsa da Índia fizeram a fortuna de Adani saltar US$ 43,4 bilhões desde janeiro, segundo o ranking de bilionarios organizado pela Bloomberg.
Um dos planos do grupo que mais chamam a atenção é o de aportar US$ 70 bilhões em projetos ligados à energia renovável até 2030, uma medida que se alinha com os planos da Índia e do primeiro-ministro Narendra Modi.
O líder indiano se comprometeu durante a COP26, em 2021, a zerar as emissões de carbono nos próximos 50 anos. Mais do que isso, prometeu que metade da energia produzida no país virá de energias renováveis – hoje, elas representam apenas 3% da matriz.
Aos 18 anos e não muito fã de estudar, Adani abandonou a faculdade e se mudou de Ahmedabad, sua cidade natal, para Mumbai, onde abriu uma empresa voltada a diferenciar diamantes verdadeiros de cópias baratas.
O negócio evoluiu para compra e venda das pedras preciosas e, aos 20 anos, ele se tornou milionário.
Em seguida, passou a atuar no comércio exterior de uma fábrica de plástico em Ahmedabad, recém-comprada por um de seus irmãos. Adani cuidava tanto da compra de matérias-primas quanto das vendas. O negócio evoluiu para mineração de carvão e, beneficiado pela abertura comercial da Índia em 1991, ele se tornou um dos grandes empresários do país.
A escalada seguiu com ele vencendo o contrato de privatização do Porto de Mundra, maior porto comercial (e mais importante ponto de importação de carvão) da Índia.
Nos últimos anos, com o apoio de Modi para o desenvolvimento da infraestrutura indiana, o magnata avançou para outras áreas. Hoje, ele comanda sete aeroportos, que representam praticamente 25% de todo o tráfego aéreo do país.
Agora, Adani tem ampliado a sua atuação em países vizinhos, como o Sri Lanka, onde vai construir um terminal portuário.
Para completar, também passou a investir nos últimos meses em data centers, segmento em que quer atuar em toda a Índia, que se tornou um dos polos tecnológicos mais importantes do mundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.