A exemplo do que acontece em todo o Brasil, os partidos políticos de Governador Jorge Teixeira estão se preparando para a disputa eleitoral de 2020 que terá início em agosto e votação em 15 de Novembro, e três legendas apresentam nomes como pré-candidatos a Prefeitura municipal.
No atual cenário, o MDB, que sempre foi um partido competitivo quando teve candidato a prefeito, corre o risco de não participar como protagonista. A sigla, dona de embates históricos no município, nesse ano perdeu as suas principais lideranças para a justiça e apresenta o nome do ex-vereador Belmiro Pereira da Silva (Betão). No inicio das discussões dentro do MDB, falava-se de uma provável candidatura da ex-prefeita Cida com o nome de Betão para Vice, porém, como Cida tem condenação em segunda instância, está inelegível e a união pregada não deu certo. Em 2016 Betão foi candidato a vereador e teve 195 votos, não conseguindo se eleger. Belmiro entrou na Câmara municipal meses depois na vaga deixada pela ex-vereadora Roseli Moreno.
O PP tem como pré-candidato ao Executivo Jorge Teixeirense o comerciante e funcionário Público Gilmar Tomáz de Souza (Gilmar da Idaron), que disputou a eleição em 2016 e obteve 1.063 votos, o equivalente a 17,82% dos votos válidos, ficando em terceiro lugar na disputa.
A outra legenda que já tem o nome pronto para concorrer ao cargo de prefeito é o PRB, que trás o atual prefeito João Alves Siqueira (João Paciência) para disputar a reeleição. Paciência, que foi vereador por dois mandatos e vice-prefeito do município, foi eleito quatro vezes consecutivas. Para prefeito, João Paciência conseguiu a eleição pelo PDT em 2016 com 2.461 votos, representando 41,25% dos eleitores que compareceram às urnas naquele ano.
Quanto aos pré-candidatos a Vice-prefeito, as três legendas tem demonstrado que estão abertas à alianças e ainda não bateram o martelo. O MDB tem uma aproximação maior com o PDT, podendo juntar o nome do vereador e atual presidente da Câmara Jurandir da Sued ao de Betão. No PP, conforme conversas de bastidores, ganha força o nome de uma pessoa que seja moradora da área rural do município e o mais lembrado tem sido o ex-vereador Agnaldão da 25, filiado atualmente ao PROS. O PRB, que procura um candidato a Vice nos partidos que apoiam a reeleição de João Paciência, também ainda não fechou questão, devendo anunciar o nome nos próximos dias.
Este ano não haverá coligação partidária para a proporcional, ou seja, cada partido terá que lançar chapa pura de candidatos a vereador. Isso deverá deixar muito partido com problemas para conseguir fechar o quociente eleitoral, que é a divisão dos votos válidos pelo número de vagas na Câmara, o que concede as cadeiras aos partidos. Entretanto, em 2020, nas sobras, não será exigido o quociente eleitoral, somente haverá a obrigatoriedade de que o candidato tenha obtido 10%do quociente para ocupar uma cadeira.
Muito valorizados neste período, os pré-candidatos a vereadores são peças fundamentais no processo eleitoral. São eles que carreiam votos para os candidatos a prefeito e, boas chapas de vereadores podem pesar no resultado final das eleições.
Eleição é um grande jogo de xadrez, onde as peças vão se encaixando com o passar do tempo. Pode levar dias, semanas, meses, desde que dentro do prazo regulamentar da Justiça Eleitoral. Outro fator preponderante nesse tabuleiro é o custo da campanha. O orçamento para os candidatos não será baixo, principalmente se a disputa for acirrada.