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13, março 2019
17:00
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Artigo Opinião : Escola, pra quê te quero
13 de março de 2019
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Mais uma vez vemos uma tragédia envolvendo escola, parece que essa instituição se tornou refém de meliantes psicopatas.
Fazendo uma rápida retrospectiva percebe-se que a escola vem, ao longo do tempo, perdendo a sua identidade. Houve um período que essa era responsável apenas por promover situações de ensino/aprendizagem, mas já vai longe esse tempo em que sua missão era apenas ensinar, pois foi lhe sendo aos poucos atribuídas outras missões, até que chegou onde está atualmente, agora é também responsável por educar, e esse educar é aquele ato de ensinar bons modos, bons costumes, bom vocabulário, e assim por diante. Sem contar o lado social, que muitos profissionais fazem, não porque querem se promover através de atitudes assistencialistas, mas porque são humanos.
E quanto a área da saúde, não é raro ver a escola tomar providências para que alunos façam consultas, uma vez que determinados comportamentos denotam problemas sérios de saúde.
O mais intrigante é que essa mesma escola foi perdendo o seu valor à medida que aceitava “de bom grado” as obrigações que lhe foram sendo sutilmente impostas.
Diante da fatalidade que hoje ocupa as primeiras páginas dos noticiários, tem-se a impressão que essa importante instituição tornou-se frágil ao ponto de pessoas tomadas por um impulso doentio e maquiavélico sentirem-se muito à vontade para nesse ambiente mostrarem do que são capazes.
É certo que por trás de todo esse “amontoado” de maldades estão a desestruturação familiar e a falta de princípios religiosos, mas não se pode negar que é principalmente a falta de limites que opera violentamente.
Faz-se aqui menção às sábias palavras de Yves de La Taille: “Limite pode significar aquilo que deve ser respeitado, não transposto, seja para viver bem, seja para deixar os outros viverem”
Por: Jaru Noticia
(Professoras: Maria Damiana e Rosires de Oliveira)
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